O outono também pode provocá-las, além de doenças respiratórias. Saiba mais
No outono, além das doenças respiratórias comuns para essa época, que tratamos neste artigo aqui, precisamos ficar atentos a alguns cuidados com a pele¹. A temperatura um pouco mais fria, acompanhada do tempo seco e da menor transpiração, faz com que a pele do corpo fique mais seca. Esse fato acontece, principalmente, em pessoas que possuem a pele sensível ou que tenham doenças de pele ou pré-disposição a desenvolvê-las. Este clima pode agravar os sintomas, por isso, manter-se hidratado é a recomendação principal, com a ingestão de água e com o uso de hidratantes corporais¹.
Doenças de pele mais comuns2:Dermatite seborreica: É uma descamação da pele causada pela desregulação sebácea, que ocorre principalmente na face e no couro cabeludo. As manifestações mais frequentes se caracterizam por intensa produção de oleosidade, descamação e prurido (coceira).
Dermatite atópica: O principal sintoma é a coceira, que pode começar antes mesmo das lesões cutâneas se manifestarem e pode atingir a face, tronco e membros. A pele dos locais atingidos se torna mais grossa, áspera e escurecida.
Psoríase: Doença da pele crônica e não contagiosa e que atinge tanto homens como mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos. Fenômenos emocionais são frequentemente relacionados com o seu surgimento, podendo atuar como fatores desencadeantes de uma predisposição genética para a doença. Mas sua real causa ainda é desconhecida.
Ictiose vulgar: Aparece após o nascimento, geralmente no primeiro ano de vida. Pode apresentar apenas ressecamento da pele e descamação fina ou intensa de aspecto geométrico. As áreas mais atingidas são os membros, podendo afetar também a face e o couro cabeludo. A doença tende a regredir ou a ter seus sintomas minimizados com o passar dos anos.
Tchau, verão!
Com o fim do verão, as pessoas devem ficar atentas ao aparecimento ou modificação de manchas, pintas ou lesões, como uma “bolinha” na pele de aparência elevada e brilhante ou uma ferida que não cicatriza5. Elas podem ser um sinal de câncer de pele, tumor maligno mais frequente no Brasil e no mundo, causado principalmente pela exposição excessiva ao sol³, o mais indicado é procurar um médico especialista para avaliar cada alteração na pele¹.
E não é porque o sol não aparece que se deve descuidar do uso de protetores solares (fator de proteção 30, no mínimo), pois a exposição aos raios UVA e UVB acontece em todas as estações do ano4.
Idosos necessitam de hidratação corporal¹
Com o avanço da idade, as pessoas tendem a perder a oleosidade da pele, favorecendo o ressecamento. Portadores de doenças de pele crônicas, como dermatite atópica, tendem a ter seu quadro agravado e devem sempre procurar a orientação de seus médicos para tratamentos específicos.
Previna-se
- Beba bastante água, pelo menos 2 litros por dia¹;
- Tenha uma alimentação adequada com legumes, hortaliças e frutas, alimentos que são fontes de vitaminas e minerais que neutralizam os radicais livres, prevenindo o envelhecimento da pele²;
- Evite tomar banhos demorados, com água muito quente¹;
- Use hidratante corporal todos os dias, principalmente após o banho. Se necessário, utilize várias vezes ao dia¹;
- Com o ressecamento na pele, ocorrem as coceiras. Evite coçar, pois pode causar inflamações ou até mesmo infecções¹;
- Em caso de ressecamento severo da pele, procure seu dermatologista¹.
Fontes: 1. Previna-se das doenças típicas do outono. Portal de Notícias da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Último acesso em 1 de setembro de 2021. 2. Cuidados com a pele no inverno. Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Último acesso em 1 de setembro de 2021. 3. Câncer de pele: o que é, causas, sintomas, tratamento e prevenção – Ministério da Saúde. Último acesso em 1 de setembro de 2021. 4. Cuidados diários com a pele. Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Último acesso em 1 de setembro de 2021. 5. Sua saúde - Pele Doenças - Câncer da pele. Portal da Sociedade Brasileira de Dermatologia.